Ativo permanente e sua importância nos investimentos. Entenda melhor

O ativo permanente passou a ser chamado de não circulante, mas a mudança foi além nome. Saiba por que é importante ao investir.

Antes de apostar todas a fichas em uma empresa e achar que ela pode render um bom retorno financeiro, o investidor precisa estar atento para a alguns aspectos importantes, que dão pistas sobre se a organização é realmente um bom negócio.

Um ótimo ponto de partida é estudar o balanço patrimonial da companhia. O documento elaborado anualmente oferece uma série de dados monetários, que se tiverem sido catalogados de maneira correta e transparente, são um ótimo indicativo de que ela dará um bom retorno.

Entre os aspectos que merecem total atenção do investidor estão os ativos de uma companhia. Eles são os bens e o patrimônio que ela possui e que poderão ser convertidos em dinheiro. De uma forma bem simplificada os ativos precisam ser maiores do que os passivos. Isso demonstra que a empresa consegue cumprir com todas as suas obrigações, como pagar salários, impostos e fornecedores.

Os ativos estão divididos em dois grandes grupos: o circulante e o não-circulante, que até 2008 recebia o nome de ativo permanente.

Afinal, o que era o ativo permanente e por que mudou?

O ativo permanente era considerado todos os bens de natureza duradoura de uma companhia e de caráter essencial, já que se destinavam ao funcionamento das atividades da organização. A mudança de nome foi em 2008, por meio de medida provisória, que depois virou lei.

A nova legislação alterou toda a concepção de balanço patrimonial. O ativo permanente passou a ser então tratado como ativo não circulante para abarcar todos os itens duradouros, ou seja, que não deixarão a empresa no curto prazo. São ativos de baixa liquidez, o que significa que  não são transformados em dinheiro rapidamente. Nem por isso deixam de ter importância para a empresa ou para o investidor, que também deve analisar o quanto de ativo permanente, agora chamado não circulante, a companhia possui.

Os ativos não circulantes estão divididos em quatro grupos:

Investimentos 

Títulos financeiros comprados, mas de longo prazo, que não poderão ser resgatados de uma forma imediata ou ainda o investimento feito em mobiliário, máquinas, logística e instalação. 

Realizável a longo prazo

Aquilo que for de direito e que só consegue ser cumprido em um prazo maior do que 360 dias, como a recuperação de impostos e contratos de mútuo valor.  

Intangível

Como sugerido, aquilo que não pode ser tocado, mas que agrega valor a uma companhia e aumentam sua competitividade como marcas e patentes. 

Imobilizado

Conjunto de bens e patrimônios fundamentais para o funcionamento e a manutenção da empresa, como veículos, imóveis, terrenos, maquinários e que não serão vendidos em curto prazo. 

Já o ativo permanente era dividido em: imobilizado, intangível, investimentos e diferido, que reunia gastos que levavam resultados de exercícios futuros, como os gastos para reorganização da empresa e os gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos.

Investimentos e o ativo permanente

O ativo permanente é um indicativo do patrimônio que a empresa possui. Quando o investidor olhar o balanço patrimonial, por exemplo, e vir estes valores deve estar ciente que eles não serão revertidos em dinheiro em um curto prazo. Apesar da baixa liquidez, o conjunto desse ativo indica investimentos feitos pela empresa para o seu pleno funcionamento, já que são bens essenciais para a manutenção das atividades.

A mudança na legislação ainda proporcionou um maior entendimento do balanço patrimonial por parte dos investidores. A alteração vai além da nova nomenclatura, ela colocou o Brasil em  um novo patamar, dando mais transparência às atividades empresariais

Com isso, investidores têm à disposição dados monetários mais fiéis e confiáveis, e de serem entendidos mais facilmente, o que é fundamental na hora de aplicar o dinheiro. 


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