CDB prefixado: o que é, características e quando investir

Pensando em investir no CDB prefixado? Veja como funciona e tire as suas dúvidas sobre rentabilidade, tributação e mais.

Para quem se interessa por investimentos em renda fixa, o CDB prefixado é uma opção atraente. Afinal, oferece uma previsão de rentabilidade exata.

Além disso, esse tipo de aplicação tem proteção do Fundo Garantidor de Créditos, o que significa uma tranquilidade maior para o investidor.

Acompanhe este texto para saber um pouco mais sobre o CDB prefixado, algumas de suas características principais e quando vale a pena investir.

O que é um CDB prefixado

CDB prefixado é um Certificado de Depósito Bancário com taxa de juros predefinida antes da aplicação. Trata-se de um título de renda fixa emitido por um banco.

Basicamente, em vez de tomar um empréstimo, é você quem empresta algum dinheiro para a instituição financeira e é remunerado por isso. Enquanto isso, o banco usa o dinheiro para financiar as suas operações.

Além dos CDBs prefixados, há os pós-fixados (atrelados normalmente a um percentual do CDI, que segue de perto a taxa básica de juros) e os híbridos (que pagam uma taxa fixa acrescida da variação de um índice, como o IPCA, considerado a inflação oficial).

No prefixado, você sabe exatamente quanto terá no momento do resgate. No aplicativo ou site da instituição financeira, a descrição do investimento trará algo nestas linhas: “CDB 5% ao ano”. Nesse exemplo, o título paga 5% de juros sobre o capital ao ano.

Características do CDB prefixado

Você pode comprar o CDB prefixado diretamente de um banco ou por meio de uma corretora na qual possui conta. Confira as principais características:

Taxa de juros predefinida

O CDB prefixado já tem a taxa de juros definida previamente, independente de qualquer oscilação da economia no período. Se você investir R$ 1.000 em um CDB prefixado que rende 5% ao ano, já sabe que daqui a um ano terá um saldo bruto de R$ 1.050 (antes do Imposto de Renda).

Rentabilidade x prazo

Os CDBs prefixados de prazo longo rendem mais. A lógica é simples: com mais tempo, a instituição financeira pode investir melhor os recursos e ter certeza de que não precisará desse dinheiro no curto prazo.

Por isso, CDBs prefixados costumam ser mais interessantes para períodos superiores a um ano. Para prazos menores e para sua reserva de emergência, é importante contar com aplicações mais líquidas.

Tributação

Além da taxa anual de juros ser maior, o títulos sofrem impacto decrescente do Imposto de Renda.

A tabela do Imposto de Renda é regressiva. Acima de 720 dias, a aplicação atinge a alíquota mínima, de 15%. De 360 a 720 dias, o CDB paga 17,5%. De 180 a 360 dias, a taxa fica em 20%. Para resgate abaixo de 180 dias, o CDB paga 22,5% de Imposto de Renda.

Para resgates inferiores a 30 dias, há incidência do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras, que parte de 96% e vai caindo até chegar a zero no trigésimo dia.

Fundo Garantidor de Créditos

O CDB prefixado é um dos tipos de investimentos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Caso a instituição emissora quebre, o FGC garante a restituição do prejuízo. O limite do FGC é de R$ 250 mil por instituição financeira e CPF (até um teto de R$ 1 milhão a cada quatro anos).

Quando investir em CDB prefixado

Veja quais são os principais fatores para ficar de olho ao investir em CDB prefixado:

Emissor sólido

Por ser garantido pelo FGC em até R$ 250 mil, o CDB oferece pouco risco ao investidor. Mas é importante analisar o perfil do emissor, afinal o CDB nada mais é do que um título de dívida. 

Os bancos de menor porte costumam oferecer aplicações com maior rentabilidade. Pode parecer uma ótima oportunidade, mas antes de fechar, é importante fazer uma breve pesquisa e conferir qual é o rating daquele emissor.

O rating é a nota atribuída àquela instituição pelas agências de classificação de risco. Quanto mais alta a graduação, mais confiável e melhor pagador é aquele emissor.

Taxa de juros acima da Selic

Após se certificar de que o emissor é confiável, um dos fatores mais importantes para se decidir por um CDB prefixado é a rentabilidade.

Como o Tesouro Selic garante rendimento similar à Selic e oferece um risco menor (já que o emissor é o Tesouro Nacional), você deve buscar CDBs prefixados que superem a taxa básica de juros.

Portfólio diversificado

Aplicações de renda fixa como os CDBs são indicadas para quem quer diversificar sua carteira de investimentos. Títulos prefixados podem compor as suas aplicações de médio prazo, com vencimento de dois anos, por exemplo.

Já para o fundo de emergência, o ideal é aplicar recursos em ativos e fundos com liquidez mais alta, como fundos de Tesouro Direto, títulos Tesouro Selic e CDBs com liquidez diária (normalmente pós-fixados e atrelados ao CDI).

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