Qual investimento rende mais no curto e no longo prazo?

Afinal, qual investimento rende mais no curto e no longo prazo? Tire sua dúvida e aprenda a investir com inteligência.

Afinal, qual investimento rende mais no curto e no longo prazo? Essa é a pergunta que todo investidor iniciante se faz, mas escolher um ativo somente pela rentabilidade não é a melhor forma de começar no mercado financeiro. 

Além de analisar os rendimentos do ativo ou aplicação, você também precisa levar em conta a liquidez e os riscos. E antes disso, deve ter conhecimento suficiente para escolher investimentos adequados ao seu perfil, objetivos e realidade financeira.

Para ajudar nessa missão, criamos este guia para mostrar qual investimento rende mais e quais são as estratégias para curto e longo prazo. Leia com atenção para investir com inteligência.  

Antes de escolher os investimentos que rendem mais

Para escolher os investimentos que rendem mais, você precisa se preparar e seguir alguns princípios básicos do mercado financeiro. 

Siga estes passos antes de começar a investir.

Crie reserva de emergência

Não adianta escolher os investimentos que rendem mais se você ainda não tem sua reserva de emergência para lidar com imprevistos. O recomendado é ter no mínimo seis vezes o valor dos seus gastos mensais disponível, para que você consiga se manter em caso de demissões, falências, afastamento ou qualquer problema que comprometa sua renda.

Essa reserva deve ser aplicada em um investimento seguro de liquidez diária, como um título do Tesouro Direto, fundo de renda fixa ou CDB, por exemplo. 

Tome cuidado com a liquidez

A liquidez é o indicador que determina o grau de facilidade em resgatar ou vender seu ativo. Ou seja: quanto maior a liquidez, mais rápido você poderá transformar seu investimento em dinheiro. 

Ao procurar o investimento que rende mais, você deve se atentar a esse aspecto, principalmente se você quer ter o valor disponível no curto prazo. Geralmente, uma rentabilidade superior é inversamente proporcional à liquidez, tornando o resgate do dinheiro mais demorado. 

Entenda o que é Selic

A Selic é a taxa de juros básica da economia, que serve de referência para todos os investimentos, operações de crédito e outros indexadores como IPCA e CDI. Logo, ela influencia os juros de todas as aplicações financeiras, além de ser o principal instrumento de política monetária do Banco Central.

No site do BC, você pode acompanhar as mudanças na Selic, que vem apresentando tendência de queda nos últimos anos. Lembrando que, quanto mais baixa estiver a taxa de juros básica, menor será a rentabilidade dos títulos de renda fixa.

Busque superar a inflação

Outra regra fundamental para escolher o investimento que rende mais é garantir que os rendimentos superem a inflação. Afinal, mesmo que sua aplicação esteja crescendo, render abaixo da inflação significa perda de dinheiro. 

O índice oficial para medir o fenômeno de alta dos preços é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Logo, seus investimentos devem, no mínimo, superar esse índice para representar um retorno real — que é o que realmente faz seu patrimônio crescer. 

Qual investimento rende mais no curto prazo? 

Todo investidor iniciante e ansioso por lucros quer saber qual investimento rende mais no curto prazo. Mas a verdade é que ninguém fica rico do dia para a noite, e buscar ganhos rápidos significa encarar altos riscos de prejuízo. 

Por isso, você deve se preocupar mais com a proteção de capital do que com os rendimentos em curto prazo, optando por aplicações mais seguras. Alguns exemplos são CDBs de curta duração, LCIs/LCAs de curta duração, fundos de renda fixa, fundos que investem no Tesouro Direto e títulos curtos do Tesouro Direto ou Tesouro Selic.

Essas aplicações podem oferecer um retorno superior à inflação e preservar seu poder de compra, e ainda oferecem uma boa liquidez e baixo risco. 

Qual investimento rende mais no longo prazo? 

Saber qual investimento rende mais no longo prazo é a questão-chave, pois esse deve ser o seu foco para ganhar dinheiro no mercado financeiro. Basicamente, os ativos precisam de tempo e do efeito dos juros compostos para alcançar seu potencial de rentabilidade — por isso, não adianta ter pressa. 

Nesse caso, a bolsa de valores tende a ser o melhor investimento, seja pela compra direta de ações ou por meio dos fundos de ações e multimercados. Mas é claro que a renda variável também tem riscos maiores e exige foco, paciência e disciplina do investidor.

A volatilidade das ações pode assustar, mas o segredo é não se afetar pelos períodos de oscilação para baixo e acompanhar o crescimento dos ativos em longo prazo. Se você souber escolher papéis com alto potencial de valorização e fundos com bom desempenho, o tempo será seu maior aliado na busca por lucros crescentes e perenes. 

Agora você tem uma ideia de como determinar qual investimento rende mais no curto e longo prazo, mas é a educação financeira que vai mostrar qual a estratégia certa para o seu perfil e objetivos. Por isso, o melhor caminho é começar investindo no seu conhecimento — e nisso a Capital Research pode ajudar, com uma newsletter exclusiva e uma excelente carteira recomendada.

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